terça-feira, 31 de julho de 2007

Vício pró-ativo

Estudo mostra que empresas e profissionais podem ficar viciados em solucionar problemas

Em seu mais recente livro, o coach Renato Ricci fala sobre a “Investigação apreciativa” e diz que quem vive resolvendo problemaspode ser um grande gerador de novos problemas


No mundo corporativo cada vez mais competitivo e exigente, resolver problemas faz parte da rotina diária de grande parte dos profissionais. As organizações e seus sistemas de gestão são movidos pela energia de encontrar soluções, sejam elas tecnológicas, sistêmicas ou voltadas ao seu capital humano, e é considerado um gestor eficiente o profissional que consegue lidar com problemas de uma maneira adequada e rápida.

Mas, segundo David Cooperrider, PhD e coordenador do programa “Negócios Como um Agente de Benefício Mundial”, da Case Western University, dos Estados Unidos, é possível alterar esta realidade. Há mais de 20, ele começou a estudar os fatores críticos de sucesso das organizações americanas. Neste período, observou que empresas que possuíam uma visão estratégica focada em resolver problemas gerenciais e operacionais cotidianos se “viciaram” com as dificuldades e tinham uma tendência a não mudar este cenário. Já as que focavam em seus pontos fortes e de sucesso, conseguiam transformar-se mais rapidamente, traçando um futuro promissor e de inovação. Nasceu então a Investigação Apreciativa (IA).

Este processo nada mais é que uma forma diferente de construir estratégias e planos de crescimento organizacional. É um método que consiste em resgatar, através de entrevistas e debates, todos os momentos de alta performance ocorridos no passado e no presente, dentro do âmbito organizacional, e também captar os sucessos individuais de cada um dos players envolvidos: colaboradores, clientes, fornecedores e comunidade. Ou seja, apreciar o que há de melhor nas pessoas e no modelo de gestão praticado, de modo que seja possível construir um modelo ideal futuro.

Em seu mais recente livro “Perspectivas do Agora” (Qualitec Publicações), Renato Ricci, Coach executivo e pessoal com mais de 20 anos de vivência empresarial, apresenta detalhes do uso da Investigação Apreciativa e sugere a aplicação da mesma nos processos de coaching.

Geralmente estes programas se aplicam ao desenvolvimento de alguma competência ou habilidade das pessoas. Segundo Ricci, o modelo conhecido como Coaching Apreciativo possui um grande diferencial. O foco de trabalho e as ações planejadas pelo Coach e seu cliente são totalmente baseados em aspectos de alta performance e plenitude vivenciados.

É um processo de “sonhar” o que podemos fazer de melhor em nossas vidas, como utilizar modelos de sucesso do passado em um futuro próximo. Quando imaginamos e debatemos coisas positivas rumamos para um cenário melhor. Quando debatemos somente nossos pontos fracos e déficits somos empurrados a um caminho de mais problemas e difícil de ser trilhado.

Parece que a era dos gerentes especialistas em apagar incêndios está com seus dias contados. Afinal, quem vive resolvendo problemas pode ser um grande gerador de novos problemas, e isto custa dinheiro às empresas.

Para saber mais sobre o coach Renato Ricci, acesse www.renatoricci.com.br
Entrevistas devem ser agendadas com:

Almir Rizzatto – RZT Comunicaçãoalmir@rztcomunicacao.com.br(11) 5051.8142 / 9628.1733

Um comentário:

Unknown disse...

congrats! keep up the good work/this is a great presentation.

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